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Florianópolis

Oblíqua  @  Mostra Strangloscope – Florianópolis | 9 de Novembro de 2017 

Com:

. Cem Raios T’Abram – ‘Cem Raios T’Abram’ (2012-2015)
. Anabela Costa – ‘Landscape’ (2012)
. Cul:pa – ‘The fly on the Warhol’s soup’ (2013)
Tânia Moreira David – ‘Vórtice’ (2014) / ‘Lótus’ (2016)
Inhabitants – ‘Mining for ringwoods’ (2016)
Giuliane Maciel – ‘Meia-Luz’ (2016)
. Betty & Ema Outeiro – ‘Casa’ (2012)

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‘Cem Raios T’Abram’, Cem Raios T’Abram, 14’00” 2012-2015
(16mm processado manualmente)

Cem Raios T’Abram nasceu de uma celebração comunal que ocorreu na aldeia de Pitões das Júnias dando origem a um filme que celebra também a relação entre o homem e os quatro elementos da natureza e em que o processamento manual da película de 16mm é incorporado  como elemento fundamental da sua identidade.

Este filme é fruto da vontade de:
Bruno Borges, Dayana Lucas, Emily King, Filipe Silva, Francisco Queimadela, Frankão, Frederico Lobo, Jean-Baptiste, Maria João, Mariana Caló, Marta Baptista, Miguel Carneiro,Mónica Baptista, Nuno Marques Pinto, Patorro, Pedro Nora e Rita Braga.

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‘Landscape’, 10’40”, Anabela Costa, HD, 2012

É o que pode ser visto, não em termos físicos, mas como uma exteriorização de da percepção humana: “uma paisagem é uma paisagem cultural, uma forma pictórica de representar, estruturar ou simbolizar as imediações” portanto, será sempre uma tomada pessoal de uma área de terreno, de elementos de construção humana ou de uma dimensão estética ou cultural.

Criação, realização e produção de Anabela Costa. Música de Tiago Cutileiro. Conselheiro científico Evelyne Lutton.

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‘The fly on Warhol’s soup’, 04’40”, Cul:pa, HD, 2013

Este vídeo faz parte de um processo de trabalho sobre o iconoclasmo na arte contemporânea. Consideramos que na arte o acto de destruição pode ser uma das maneiras de alcançar a beleza. Para tal escolhemos uma das obras mais emblemáticas da arte pop, Campbell’s Soup do Andy Warhol. O video foi filmado num cenário tridimensional, com utilização de vários materiais, tais como plasticina, madeira, gesso e tinta de óleo. A filmagem da destruição da obra recriada acontece em tempo real e em continuidade. O título da obra revela-se nos detalhes.

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‘Vórtice’, 06’02”, Tânia Moreira David, SD, 2014

‘Vórtice’ apresenta como génese o poema dança C.R.U, do qual foi retirada uma frase, a espiral. O vídeo centra-se na relação entre um corpo que dança e o espaço urbano. De um espaço e um corpo concretos nasce um espaço-corpo virtual, recriado pelo movimento dançado e pelas imagens que convoca.

 ‘Lótus’, 01’06’, Tânia Moreira David, HD, 2016

O filme recria em plano-sequência uma experiência que inverte e subverte o fluir do tempo cronológico. A memória do movimento da flor do chá manifesta-se como um corpo dançante que recorda o seu percurso e os seus gestos.

Realização e Imagem de Tânia Moreira David / música de Hidden Agendas.         

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‘Mining for ring woods’, 03’47”, Inhabitants, 2016

A descoberta geográfica de água “fossilizada (Ringwoodite), encontrada no interior de um diamante no Brasil em 2014 e o anúncio da sua prospeção na lua e nos asteróides por empresas privadas serve ponto de partida para a contraposição de duas realidades ecologicamente indissociáveis: a manutenção dos sistemas económicos vigentes num futuro em que a água se tornará um bem ainda mais escasso.

Produzido com o apoio da Museu Colecção Berardo no âmbito da exibição “Matter Fictions” curadoria de Margarida Mendes, 2016.

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‘Meia-Luz’, 05’07”, Giuliane Maciel, HD, 2016

Envolvida num ciclo de sofrimento, uma jovem em luto vive refém das suas próprias memórias. Desprender-se do passado é a única forma de sair da penumbra, de renascer.

Realização – Giuliane Maciel / Assistente de Realização – Sérgio Galvão Roxo / Argumento – Giuliane Maciel Elenco / Judite Bettencourt / Direção de Fotografia, câmara, montagem, correção de cor, som direto – Giuliane Maciel / Edit excertos – Paulo B. Menezes / Pós-Produção Som – Judite Bettencourt.

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 ‘Casa’, 01’32”, Betty & Ema Salgueiro, HD, 2012

Descrito pelas autoras como um “breve apontamento fenomenológico”, ‘Casa’ é um registo da interacção entre a natureza e a tecnologia, um em que a reprodução (numérica) do elemento natural (“partículas de condensação do vapor de água existente na atmosfera”) gera um misto inexato das partículas naturais e das digitais numa imagem cuja luminosidade varia consoante a reação errática da câmara à luz.

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